- Zoonoses directas, transmitidas dum hospedeiro invertebrado infectado a um hospedeiro vertebrado sensível por contacto directo, por contágio ou por intermédio dum vector mecânico, sem que o agente patogénico sofra modificações essenciais durante a transmissão (Brucelose, ou Febre de Malta, raiva, etc).
- Ciclo-zoonoses, em que o agente infeccioso deve passar por mais de uma espécie de hospedeiro vertebrado para completar o seu cico biológico, mas não exige hospedeiro invertebrado (teníases, equinococose);
- Meta-zoonoses, transmiidas por vectores invertebrados e em que o agente se desenvolve ou se multiplica e desenvolve nestes, sendo a transmissão ao hospedeiro vertebrado possível só depois dum período de incubação extrínseco (infecções por Leishmaniose, Malária, arbovírus, peste, shistosomíase);
- Sapro-zoonoses, em que ao lado dum hospedeiro vertebrado há um local de desenvolvimento ou um reservatório não animal, como matéria orgânica, incluindo alimentos, solo, plantas, (dermatite verminosa por ancilostoma, algumas micoses).
De entre outras zoonoses de identificação mais recente, contam-se: Gripe Aviária, a doença de Marburg, a febre de Lassa, as doenças da floresta de Kyasanur, a Babesiose, etc.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), dentro da profissão de Medicina Veterinária, encontramos a vertente da Saúde Pública Veterinária, que é a parte da Saúde Pública que tem por objectivo a aplicação das competências, conhecimentos recursos da profissão veterinária na protecção e melhoria da SAÚDE, e do BEM ESTAR do HOMEM, particularmente nos domínios da protecção da saúde animal, limitação das zoonoses, higiene e salubridade dos alimentos, promoção do equilíbrio ambiental e respeito ecológico.