ELIMINAÇÃO DOS DEFEITOS LIGEIROS
Depois da eliminação das taras e dos defeitos mais graves, ao criador espera-o uma segunda fase na selecção, a eliminação dos efeitos ligeiros e a conservação ou melhoria das qualidades existentes, o que só se pode levar a cabo com acasalamentos bem planeados. O mal é que, por razões de economia, na maior parte dos casos os criadores só têm um macho reprodutor para cobrir todas as cadelas. Isto não é uma boa solução, porque um macho reprodutor, por muito bom que seja, veicula sempre no seu genótipo genes mais ou menos indesejáveis e, por isso, raramente se adapta a todas as cadelas do criadouro.
Há outros criadores que crêem que a solução é acasalar as suas cadelas com base no fenótipo do macho reprodutor, sem terem em conta que as aparências podem iludir. Também os há que crêem que um macho reprodutor é válido pelo número de campeões que o seu pedigree registar. Mas há mais pedigrees bons que cães bons. O título de campeão não quer dizer nada se o cão for bom "por acaso" e o seu genótipo for mau.
Depois da eliminação das taras e dos defeitos mais graves, ao criador espera-o uma segunda fase na selecção, a eliminação dos efeitos ligeiros e a conservação ou melhoria das qualidades existentes, o que só se pode levar a cabo com acasalamentos bem planeados. O mal é que, por razões de economia, na maior parte dos casos os criadores só têm um macho reprodutor para cobrir todas as cadelas. Isto não é uma boa solução, porque um macho reprodutor, por muito bom que seja, veicula sempre no seu genótipo genes mais ou menos indesejáveis e, por isso, raramente se adapta a todas as cadelas do criadouro.
Há outros criadores que crêem que a solução é acasalar as suas cadelas com base no fenótipo do macho reprodutor, sem terem em conta que as aparências podem iludir. Também os há que crêem que um macho reprodutor é válido pelo número de campeões que o seu pedigree registar. Mas há mais pedigrees bons que cães bons. O título de campeão não quer dizer nada se o cão for bom "por acaso" e o seu genótipo for mau.
A melhor maneira de escolher um progenitor consiste em observar o maior número possível de colaterais seus (irmãos e irmãs) e colaterais dos seus pais. Assim, por exemplo, se se tiver uma fêmea reprodutora com orelhas demasiado grandes e se esse defeito for corrente na linha, tem de se encontrar um macho reprodutor com orelhas perfeitas (e não com elas muito curtas, pois nenhum defeito é corrigido por defeito inverso) e cujos colaterais, portanto, tenham orelhas perfeitas.
Deste modo, pode-se esperar razoavelmente que a qualidade seja bem fixada no genótipo do macho reprodutor e que essa característica dominante neutralize o carácter indesejável expresso na cadela. Mas, seguido sempre o mesmo princípio, há que zelar por que as qualidades solidamente implantadas na cadela não sejam destruídas pelo carácter "orelhas perfeitas".
Deste modo, pode-se esperar razoavelmente que a qualidade seja bem fixada no genótipo do macho reprodutor e que essa característica dominante neutralize o carácter indesejável expresso na cadela. Mas, seguido sempre o mesmo princípio, há que zelar por que as qualidades solidamente implantadas na cadela não sejam destruídas pelo carácter "orelhas perfeitas".
É evidente que o criador tem de tentar conhecer o aspecto, e não só pelos papéis ou pelo que lhe disserem, do maior número possível de cães pertencentes à linha que utiliza. O que obrigará a documentar-se, a deslocar-se, enfim, a fazer um verdadeiro inquérito para se livrar dos "genes maus".
8 comentários:
Olá Paula,
Compreendido amiga...
Há que ter prudência na escolha dos progenitores e respectivas linhagens...
Bjinho
Bom dia Ana!
:-) Na mouche, apesar de mesmo assim podermos ser apanhados com imprevistos!
Beijinho
Olá Amiga,
Tardei mas cheguei :)
Estive lendo os teus posts mais recentes e informação não falta.
Estou gostando de voltar.
Um dia destes falamos com mais calma nos nossos serões.
Beijos
Bom dia Adelaide!
De volta e fresquinha!
Cá estarei minha linda...serões não irão faltar este ano!
Já estava com saudades!!!!
Beijos
Querida amiga!
Eu sei, eu sei, e deixa estar que me penitencio, por não aparecer para comentar, há alguns dias! Tenho visitado o blog, mas tem faltado tempo e inspiração para comentar!
Aqui estou apenas para dizer que continuas inescedivel na tua faceta lúdica e cultural!
Beijinhos,
Nuno C2l2is
Nuno,
É perfeitamente compreensível amigo.
Eu estou ausente mas presente também!
:-) Ontem estive em Coimbra a aprender mais umas coisinhas na minha aprendizagem em Astrologia!
Um beijo
saudades...de estudar a genética e árvore geneológicas para conseguir o macho perfeito para as minhas cadelas. Acho que era a parte que eu mais gostava na criação de cães, todo o estudo que eu fazia antes da cruza. Um dia quem sabe não regresso a estas lides? Excelente texto amiga!! Desta vez não deu para passar por Trancoso :(
Talvez em Novembro, na apanha da azeitona?
Beijos de luz
Siala
Amiga, também gosto muito de genética! :-) É algo que me atrai...ir lá bem a DNA!!!!!
Ontem estive em Coimbra!
Como correu a vindima????
Azeitona???? ohhhhhhhhhh isso não me apanhas tu! :-)
Mas pode visitar-me,à vontade!
Beijo grande
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