Um tema ambíguo, com toda a certeza, mas que não pode de modo algum, cair no esquecimento de todos os que são donos de animais de companhia.
Todos serão confrontados com ela, mais cedo ou mais tarde de uma forma mais sentida ou mais penosa.
A recente eutanásia feita aqui na clínica fez-me relembrar este tema, não tão pouco frequente, como podem imaginar.
Segundo diz o ponto 3 do artigo 2º do Capitulo I, nas Disposições Gerais do Código Deontológico Médico-Veterinário; "No exercício da sua actividade profissional, o Médico Veterinário deve escrupuloso respeito às normas legais, éticas e deontológicas a ela aplicáveis, é técnica e deontologicamente independente, e responsável pelos seus actos, devendo agir com competência, consciência e probidade."
Os meios farmacêuticos utilizados na eutanásia, não serão aqui descritos, nem tão pouco a descrição prática da mesma. Contudo posso afirmar que é abordada de uma forma serena, profissional e de respeito mútuo para com os donos, num momento que julgo de grande constrangimento.
O objectivo aqui é descrever o "contexto" da eutanásia onde são feitas muitas perguntas, por vezes até demasiadas, por parte do cliente em relação à mesma. Parece uma tentativa de "escape" para aliviar a carga emocional, ou mesmo aliviar algum sentimento de culpa em ter de chegar à esse momento decisivo. Mas será esse o momento oportuno?
Não nos compete a nós, clínicos, essa decisão, do "momento", apesar da constante insistência dos proprietários em nos incutir tal responsabilidade. Tentamos reconfortar os donos através de palavras médico-veterinárias, talvez em vocabulário demasiado científico, dirão alguns, a descrição fisio-patológica do caso clínico que poderá levar eventualmente o mesmo à uma evolução sem retorno. Aí sim podemos, quando muito, em falar durante a consulta em eutanásia, mas nunca a decidimos. Não nos podemos alienar aos problemas puramente socio-económicos dos proprietários.
Salvas as doenças de foro zoonótico descritas em Decreto-Lei para o efeito, onde, pela savalguarda da saúde pública podemos nós, clínicos tomar essa decisão, cabe sempre aos proprietários tomá-la. Não é fácil; não.
A ressalva que pretendo relembrar é a do 10º mandamento canino: "Não te afastes de mim nos momentos difíceis ou dolorosos. Nunca digas: "Prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente". Tudo é mais facil contigo ao meu lado."
O fim de uma vida é sempre um fim, mesmo se tratando de um animal. A prática na clínica me levou a tornar esse "acto", cada vez mais penoso. A maioria das vezes, por vontade dos donos que não queiram assistir, somos nós que olhamos para o último suspiro, para a última expressão do olhar, onde o animal se confronta com o olhar já por si, pouco familiar do clínico. Acreditem que não é fácil, mesmo se tratando de um processo não doloroso e rápido para o animal.
A decisão por parte dos donos é difícil? Imaginem um pouco o acto de eutanasiar num ambiente já por si, pesado.
Deixo aqui todo o meu apreço pelos donos que, conscientemente decidiram assistir àquela que pode ser chamada, de última caminhada. Acredito que para eles (donos), inexplicavelmente a carga emocional se reduz e a minha se torna mais leve por saber que, profissionamente procedi a todas as normas e emocionalmente pûs termo a um sofrimento mútuo "dono-animal".
Todos serão confrontados com ela, mais cedo ou mais tarde de uma forma mais sentida ou mais penosa.
A recente eutanásia feita aqui na clínica fez-me relembrar este tema, não tão pouco frequente, como podem imaginar.
Segundo diz o ponto 3 do artigo 2º do Capitulo I, nas Disposições Gerais do Código Deontológico Médico-Veterinário; "No exercício da sua actividade profissional, o Médico Veterinário deve escrupuloso respeito às normas legais, éticas e deontológicas a ela aplicáveis, é técnica e deontologicamente independente, e responsável pelos seus actos, devendo agir com competência, consciência e probidade."
Os meios farmacêuticos utilizados na eutanásia, não serão aqui descritos, nem tão pouco a descrição prática da mesma. Contudo posso afirmar que é abordada de uma forma serena, profissional e de respeito mútuo para com os donos, num momento que julgo de grande constrangimento.
O objectivo aqui é descrever o "contexto" da eutanásia onde são feitas muitas perguntas, por vezes até demasiadas, por parte do cliente em relação à mesma. Parece uma tentativa de "escape" para aliviar a carga emocional, ou mesmo aliviar algum sentimento de culpa em ter de chegar à esse momento decisivo. Mas será esse o momento oportuno?
Não nos compete a nós, clínicos, essa decisão, do "momento", apesar da constante insistência dos proprietários em nos incutir tal responsabilidade. Tentamos reconfortar os donos através de palavras médico-veterinárias, talvez em vocabulário demasiado científico, dirão alguns, a descrição fisio-patológica do caso clínico que poderá levar eventualmente o mesmo à uma evolução sem retorno. Aí sim podemos, quando muito, em falar durante a consulta em eutanásia, mas nunca a decidimos. Não nos podemos alienar aos problemas puramente socio-económicos dos proprietários.
Salvas as doenças de foro zoonótico descritas em Decreto-Lei para o efeito, onde, pela savalguarda da saúde pública podemos nós, clínicos tomar essa decisão, cabe sempre aos proprietários tomá-la. Não é fácil; não.
A ressalva que pretendo relembrar é a do 10º mandamento canino: "Não te afastes de mim nos momentos difíceis ou dolorosos. Nunca digas: "Prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente". Tudo é mais facil contigo ao meu lado."
O fim de uma vida é sempre um fim, mesmo se tratando de um animal. A prática na clínica me levou a tornar esse "acto", cada vez mais penoso. A maioria das vezes, por vontade dos donos que não queiram assistir, somos nós que olhamos para o último suspiro, para a última expressão do olhar, onde o animal se confronta com o olhar já por si, pouco familiar do clínico. Acreditem que não é fácil, mesmo se tratando de um processo não doloroso e rápido para o animal.
A decisão por parte dos donos é difícil? Imaginem um pouco o acto de eutanasiar num ambiente já por si, pesado.
Deixo aqui todo o meu apreço pelos donos que, conscientemente decidiram assistir àquela que pode ser chamada, de última caminhada. Acredito que para eles (donos), inexplicavelmente a carga emocional se reduz e a minha se torna mais leve por saber que, profissionamente procedi a todas as normas e emocionalmente pûs termo a um sofrimento mútuo "dono-animal".
Com toda a certeza, eu irei acompanhar os meus.
Pensem nisso.
38 comentários:
Olá Paula,
Muito interessante este tema da "Eutanásia"...quem é que já não passou por ela ou que não pensou em aplicar no seu animal de companhia? É realmente muito difícil decidir...se por um lado e porque gostamos muito do nosso animal e não o querermos "deixar nos momentos dolorosos e dificeis" desejamos acabar com o seu sofrimento (é muito doloroso vê-lo, ouvi-lo e senti-lo sofrer), por outro pesa também o facto de não termos o direito de decretar o fim da sua vida...
Há,pois,que pensar muito bem e pesar bem os dois pratos da balança...
Beijocas amiga.
Olá Maria Paula,
Infelizmente já tive que passar por essa situação. Confesso que na altura era adepta da Eutanásia em casos extremos e que implicassem muito sofrimento. Hoje confesso que já não sei onde me posiciono, pois a crença na reencarnação veio alterar bastante esta perspectiva.
O Box era um cão muito especial, como todos os cães tinha a sua personalidade. Adorava a água e entrava dentro dela com a calma de um monge budista, caminhando, e quando começava a boiar continuava a caminhar (nadando). Algumas pessoas ficam surpreendidas ao vê-lo entrar na água e eu "a dona" babava.
Ficou velho, arranjamos-lhe uma companhia (a Googa, uma cadela endiabrada) que o espevitou e acho que ajudou na velhice.
Mas a certa altura começou a ficar caido, a gemer pelos cantos, sem comer - um nó no coração.
O diagnóstico não foi favorável, cancro bastante avançado. Já não sei quem falou em Eutanásia, nem quem decidiu, mas de repente lá estavamos nós (eu e o meu marido) ao seu lado enquanto lhe era injectado o liquido terminal. Lembre-me de ficar ao pé dele a acariciá-lo e a cantar-lhe canções até ele "adormecer". Sei que me custou ir embora, gostava de ter sabido o que ia ser feito ao corpo, ficaria mais em paz se um último ritual o acarinhasse, se fosse incinerado para eu o enterrar, mas isso são pormenores.
Era só para partilhar a minha experiência!
Beijinhos
Maria Paula, muito tocante, obrigada por este.
bjo
Olá Ana Paula,
Estamos todos idosos, cá em casa, eu e os 4 animais que vivem comigo. É um assunto muito complicado. Já passei por isso com a minha gata Lola, há muitos anos atrás e não quero repetir a experiência.
Beijos
António
Olá Maria Paula. Já neva por aí?
O Nick era um cão de nós, como nós. Estive com ele até ao fim e lembro os olhos doces, a quietude com que foi ficando após a injecção letal, para lá de mim que o vi crescer e por quem ele nutria uma amizade tão pura.
Quanto à eutanásia, ela própria, e no que toca ás pessoas, é um direito que a lei deveria consignar. Tal como está é uma hipócrisia.A ética, em alguns aspectos,deveria ser reformulada.
Beijinho
Bom dia Ana,
Amiga, muito obrigado pelo teu testemunho. Eu acompanhei-e há bem pouco tempo...e sei que não é fácil..
Beijocas
Teresa,
Muito agradecida pelos seus testemunhos.
Em relação a útlima parte, deve ser sempre conversada, antes da tomada de decisão.
Alguns proprietários ficam com o corpo.
Beijos
Ana Cristina,
De nada! Também me sinto feliz por saber que "do outro lado" se ouve e se gosta.
Aproveito para lhe desejar um excelente fim de semana com o Mestre Noel Tyl.
Beijinhos
Bom dia António,
Já não sabe o nome da sua afilhada? LOL?
"não quero repetir a experiência." Apenas se evita a eutanásia, se a doença puser termo a vida antes da nossa decisão.
Espero é que não haja sofrimento prolongado por parte do animal.
Beijinhos
Bom dia Neo!
Ainda não neva, não...Temos sol radiante...Mas as noites já são frias... :)
Como deverá entender amigo, não e posso prenunciar sobre Eutanásia nas pessoas...
Tenha um bom dia
Beijinhos
Bom dia Maria Paula!
Que tema hein?!?!
Já passei por este fato várias vezes e todas muito traumatizantes.
Sempre vivi rodeada de animais. Cachorros e pássaros...e sempre tiveram longa vida...mas um dia a coisa chega...e aí...
Mas acho que quem deve decidir sobre a eutanásia é o proprietário do animal sem dúvida. A experiência mais marcante que tive foi com uma periquita australiana que vivia solta em casa e andava atrás de mim o tempo todo...um dia se pôs a brigar com uma maritaca que estava nova em casa...então o bico da periquita foi arrancado deixando-a impotente para se alimentar...foi muito díficil escolher nessa hora pois estava com saúde e com uns dez aninhos...mas a falta do bico a crucificou!
Foi bom postar sobre este tema!
Chega.............
Um beijão.
Madrinha Astrid
Maria Paula,
Não esqueci o nome da afilhada.
É o que dá vir para o computador sem estar bem acordado. =)
Peço desculpa
Até logo
A.
Viva Madrinha!
É um tema difícil para ambos os lados, mas tem de ser encarado.
E este foi também um desabafo clínico..
Agradeço o teu testemunho. Não esperaria da tua parte outra faceta. A ainda pouca experiência clínica que tenho, me faz aperceber quais serão os donos que me irão acompanhar...
Beijo grande
António,
LOL
Desculpas aceites! :)
Olá!
Um tema interessante e que muitos donos têm que passar por ela infelizmente.. eu nunca passei por esta situação com nenhum animal meu apenas aí na clínica e que por vezes me custe muito... Quando um animal já não tem qualidade de vida e está em profundo sofrimento acho que a eutanásia será o melhor mas o dono é que toma a última decisão. Só espero que os donos não os deixem sofrer como acontece muitas vezes... Beijos
Maria Paula, vim desejar boa noite e dizer que adorei falar no chat com vocês...
Vamos repetir a dose????
Um beijão grandão e durma com os anjinhos...
Madrinha Astrid
Este foi forte!
Acredito que seja das partes mais difíceis da tua profissão, todas as profissões as têm mas esta é especialmente complicada.
Quando chegar a altura do Puppy provavelmente não estarei lá, mas se estiver em Coimbra irei, acho que me convenceste na parte de o acompanhar.
Beijinhos
Boa noite Susy,
Tu bem o sabes...Oxalá que daqui uns anos, mais donos virão acompanhá-los, numa vinda que não seja estrictamente tardia de tanto sofrimento, onde mais nada nos resta a fazer...
Continuação de boas e merecidas férias....
Já tens aguns post alinhavados????
Beijinhos
Boa noite Astrid,
Eu também gostei, o mestre António que decida!:)
Dorme bem! :)
Jinho grande
Boa noite Sam,
É difícil, mas abracei esta profissão e temos de nos "habituar".
Umas custam mais que outras, por motivos emocionais, por parte do animal, do relacionamento que temos com o dono,da própria doença; mas tudo termina da mesma forma.
Aprendes sempre alguma coisa, sabes? Não me perguntas porquê, mas aprendes.
A experiência me diz que os donos, por vezes têem receio de exteriorizar os seus sentimentos. Aqui, num momento desses, após toda a conversa, deixo lugar a algum momento dono-animal, a sós; Tento sempre convencê-los a ficarem comigo e falarem com "ele(a)" até partirem.
Alivia bastante, mesmo que seja debaixo de choros, soluços ou de angústia. Mas penso sempre que são os donos a terem o direito de reterem o último olhar...
Podes crer que vão com um espírito de consciência mais tranquila.
Custa? Custa, mas o saldo é positivo, ACREDITA AMIGA.
Beijinhos
Afilhada Maria Paula,
Apesar da net ter andado meio encabrestada, foi um serão super divertido, ontem no chat.
Toda a gente pode usar quando entender.
Foi um momento delicioso, apesar de ser um módulo meio rasca. Vou tentar implementar (se o Moodle deixar) um mais moderno... Para um Gémeos, aquele módulo é uma monotonia.
kiss
António
Bom dia António,
Foi muito bom..mas eu avisei que aquilo ia ser "tudo ao molho e fé em Deus".
A maior experiência que tive em chat, foi no mirc; sinceramente já não sei se ainda existe. A plataforma é parecida, contudo podemos abir janelas laterais de modo a ter uma conversa directamente com a pessoa que queremos. Assim temos uma conversa mais "alinhavada!
Esqueci-me de lhe dizer ontem, já foi ver no livro "o teu corpo nao mente" sobre dislexia? Eu fiquei perplexa... por ser tão verdade... e pensar que a minha mãe dizia que o meu problema era de falar rápido e de comer as palavras....
Beijo
Bom Dia!!! Afilhada querida!
Sobre "dislexia? Eu fiquei perplexa... por ser tão verdade... e pensar que a minha mãe dizia que o meu problema era de falar rápido e de comer as palavras...."
No meu caso é o teclado que anda mal...rs,rs,rs...
Imagina se Gêmeos pensa rápido!!!!!!!!
É só impressão!!!!LOL
Fica bem hoje,OK?
Um beijão.
Madrinha Astrid
Bom dia Madrinha querida!
Hoje já estou em dia zen! Acabei inclusive de adiantar a cirurgia. Acabeia-a agora. A 1ª etapa já está, resta saber se vai recidivar ou não... vou almoçar...
Jinhos grandes e obrigado pelas energias positvas!
Paula,
Que tema... e que texto!!
Parabéns pela forma como fizeste esta reflexão sobre um assunto tão sensível.
Quanto àquilo que eu penso, e quem me conhece sabe que assim é, eu não descarto a possibilidade de assistir ao fim da vida dos meus 6cães, se a isso tiver que chegar. Considero que quem tem um animal tem que agir e actuar com ele tal como viveu a plenitude da sua vida. Acho que ter um animal de estimação é o equivalente a estar casado com ele, na medida em que tudo o que fazemos na vida, não deixamos de o fazer a pensar nele, nem com ele. Se vou de férias, penso onde o deixar ou se o levo comigo; se está doente, levo-o ao médico; se vou passear, levo-o comigo; e por aí fora.
São tantas as alegrias que eles me dão; são eles que aturam as minhas más-disposições; é com eles que passo a maior parte do meu tempo.
E, no fim da vida, quando eles mais precisarem do meu carinho e do meu amor, eu pura e simplesmente não conseguia voltar as costas e fechar os olhos.
Sei que a decisão, se é que a terei de tomar, me vai doer imenso, mas só a tomarei se assim tiver que ser, e depois de ouvir os conselhos do MV. E aí, tal como toda a sua vida, eu estarei lá. estarei a segurar-lhe uma patita e a desejar-lhe uma boa viagem, não sem antes lhe agradecer tudo o que de bom fez comigo.
E se já agora as lágrimas me rolam cara abaixo só por estar a escrever isto, não imagino se o tiver que viver!!
Bjinhos grandes
Joel, meu GRANDE AMIGO E CONFIDENTE!
Agradeço-te enormemente a tua presença aqui hoje. Realmente o Universo é sábio...
Este post foi um golpe de inspiração minha (não deverá haver muitas!), mas de algum tempo... muitas eutanásias na frente...
O teu testemunho é precioso; retrata aquilo que és em relação aos nossos amigos. Sem pôr nem tirar. Muito obrigado! :)
Rolaram lágrimas? Não imaginas aquelas que me rolaram ao escrever este post... mas há verdades que têem de ser ditas, custe o que custar....
Um enorme beijo, amigo!
Enormemente agradecida!
Já vou ver o resto que deixaste por aí.... LOL LOL
Boa noite M Paula
Só agora aqui cheguei. Mas ainda venho a tempo penso eu.
Tenho 2 experiências bem tristes, mas elas deixam-me em paz com a minha consciência.
Tive de adormecer o meu gato em 1993 por ter um problema de rins e estar a sofrer. Assisti até ao fim.
O segundo, o ano passado, foi bem pior. Sofrendo do coração tratei-o durante 8 meses com comprimidos a horas regulares. O sistema ia entrando em falência mas ele ia resistindo e comia. Um dia fui ao veterinário com ele para fazer análises. Morreu enquanto lhe tiravam sangue. Meu Deus, nem te sei dizer. Fiquei num beco sem saida. Porque o levei? Sei que era preciso. Mas se não o tivesse levado ele viveria mais um tempo. Talvez muito, talvez pouco. Até hoje sinto uma dor imensa.
Estou a chorar. Para aliviar a conversa, ontem quase que não falei contigo no chat. Era muita confusão. Para a próxima será melhor.
Obrigada pelo teu artigo. Por experiência própria digo que os nossos bichinhos partirão mais calmos connosco ao lado deles, falando com eles.
Beijinhos.
Adelaide Figueiredo
Querida amiga Adelaide,
Claro que vens sempre a tempo, mesmo que fosse dentro de dias, semanas ou meses. Todos tentamos encaixar o nosso tempo blogueiro da melhor forma...eu próprio visito blogues com muito mais calma ao fds; é qdo tenho mais tempo.
Em relação ao teu testemunho, primeiro agradecer pq é mesmo isso que pretendo, todos se manifestarem pq não só a minha palavra faz eco, mas sim a de todos, e quantas mais, melhor!
Relativamente ao teu 2º testemunho, só te posso dizer, que a ninguem pertence o poder de adivinhação em sentido lato. Aconteceu; tinha de acontecer e ele sabia que tu também lá estavas e que fizeste tudo por ele. ELES SABEM!!!!ELES SENTEM. Talvez seja babuseira filosófica minha, mas a minha intuição me diz o contrário.
Em relação ao chat! NUNCA TE PREOCUPES em pensar seja o que for! Já nos conhecemos o suficiente para saber como reage cada um de nós! OLha eu? Bagunceira de primeira!!!!!!!!! Devia habitua-me a meter super cola 3 na boca! LOL LOL
Um grande beijo, amiga!
Mary Paula, como a Sam te chama,
Vim ver se estava tudo em ordem. LOL LOL LOL
Quanto a eles sentirem - SENTEM MESMO. E sentem que os amamos e amam-nos ainda mais, se possível.
Até amanhã
beijinho
António
Love is in the air...na na na
Será a cavalo? Num burro? Será com um chow chow debaixo do braço? Como será a entrada triunfal no Bandarravet??
Será simplesmente? Posso usar a sua casa de banho para lavar as mãos, acabei de mudar um pneu?
Ai se eu percebesse mais um bocadinho de Horária...
LOL LOL
Sweet dreams
Olá Maria Paula descobri o seu blog através de amigos virtuais comuns(a Princesa Esquimó e o Neoabjeccionismo) e de tudo o que li até hoje adorei, principalmente o artigo sobre o Chow Chow.Também gosto muito de animais, eu tenho uma gata rafeira e os meus pais têm uma cadela caniche.Beijinhos da Mimi.
Bom dia António!
Hoje levei uma "estaladela" de clientes que foi obra... :)
"Quanto a eles sentirem - SENTEM MESMO. E sentem que os amamos e amam-nos ainda mais, se possível."
Muito obrigado, o meu trígono Lua-Neptuno, me faz acreditar nisso...
Eu já lhe vou responder como deve ser na Escola; prepare-se!
beijinho
Bom dia Sam,
Cá para mim, deve vir com algum compressor para quebrar a minha cortina de ferro!!!!
LOL LOL LOL
"Ai se eu percebesse mais um bocadinho de Horária"... e a ser verdade, não te safas da sinastria!!!!!!!!He He He
Beijinho grande!
Bom dia Mimi,
Seja bem vinda e se me permite, os amigos dos meus amigos, se o entenderem serão meus também.
Disponha do meu cantinho! Ficarei feliz!:) e tem animais! :))))
Obrigado.
Beijinho
Ola,
Este teu comentario ta simplesmente fatastico...Metam a mao na consciencia !!!
Bom dia amiga
Fiquei muito contente, porque a palavra se fez sentir e fez eco!
Um feliz dia para ti.
Chegei a esse post já antigo pelo que vejo pelo twitter.Eu já passei por isso.É um momento muito triste.Mas a minha atitude é simples não abandonar no útimo suspiro.Sou a favor da eutásia não só em animais mas tb em humanos.Afinal todos temos direito a uma mortee digna.Mas sou contra o se distanciar ou o não querer ver por parte dos donos, pra mim isso é sinonimo de fraqueza.
Aquele ser foi um companheiro de estrada .O mínimo que vc pode fazer por ele é está lá presente,afagando,dando um olhar familiar.. pra que ele possa parti sem medo.Esse é o seu presente final pra esse seu amigo .
Bjos,
Voolivre
Olá Voolivre,
Tenho a notificação da tua mensagem há bastante tempo e peço-e desculpas por só agora responder-te.
Obrigado por 2 motivos: visita e testemunho.
Todos merecemos uma passagem em sofrimento. :)
Um beijo
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