22/04/2011

RENASCIMENTO

Há dois anos, publiquei aqui o post sobre desapego. Quem o quiser ler, basta clicar em cima da fotografia ou simplesmente aqui.


Passaram-se apenas dois anos, mas com uma nova tomada de consciência interna que me fez despertar por um caminho novo e sem dúvida alguma, melhor.


No "Livro de Urântia" podemos ler o seguinte:

O desapego - o espírito de auto-esquecimento - é desejável? Então, o ideal é o homem mortal viver frente a frente com o incessante clamor de um ego inescapável, que exige reconhecimentos e honras. O homem não poderia escolher a vida divina, de um modo dinâmico, se não existisse uma vida do ego à qual renunciar. O homem não poderia nunca se aferrar à salvação, na rectidão, se não houvesse nenhum mal em potencial exaltando e diferenciando o bem por contraste.




A - a suprema afirmação do pensamento humano - é desejável? Então, a mente humana deverá ser colocada frente a grandes dificuldades, nas quais sempre sabe menos do que pode crer.


A coragem - a força de carácter - é desejável? Então, o homem deve ser criado em um ambiente que requeira um enfrentamento das dificuldades e uma reacção às decepções
.



O prazer - a satisfação da felicidade - é desejável? Então, o homem deverá viver em um mundo o qual a alternativa da dor e a probabilidade de sofrimento sejam possibilidades experimentáveis sempre presentes.


A lealdade - a devoção ao dever mais elevado - é desejável? Então, o homem deverá continuar sempre em frente, apesar de rodeado de possibilidades de traição e deserção. O valor da devoção ao dever advém do perigo implícito de fracasso.



A esperança - a grandeza da confiança - é desejável? Então, a experiência humana deverá confrontar-se constantemente com inseguranças e incertezas renovadas.



O altruísmo - o serviço aos semelhantes - é desejável? Então, a experiência de vida deverá propiciar-lhe o deparar-se com situações de desigualdade social.




O idealismo - um conceito muito próximo do divino - é desejável? Então, o homem deve labutar em um ambiente de relativa bondade e beleza, em cercanias que estimulem a busca incessante de coisas melhores.



O amor à verdade e a disposição de ir até onde quer que esse amor conduza são desejáveis? Então, é bom que o homem cresça em um mundo no qual o erro esteja presente e a falsidade seja sempre possível.


Volvidos dois anos, e mesmo com o saudosismo a brotar dentro de mim, hoje apenas isso:

Bem-Hajas Pai!




2 comentários:

Astrid Annabelle disse...

Magnífico! TUDO!!!
Imagens e texto...
Vou partilhar.
Um beijo muito grande e agradecido Maria Paula, minha Super Doc!!!
Astrid Annabelle

Maria Paula Ribeiro disse...

Astrid,

Bem-hajas Mestre.

Beijo grande embalado na chama dourada...

MP

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