Os diferentes esquemas vacinais a adoptar causam alguma confusão no seio da classe médica veterinária. Eu acrescentaria, uma enorme confusão para os donos dos animais de estimação. Os especialistas defendem a "costumização" da vacinação tendo em conta os factores que podem influenciar a resposta imunitária de um animal de estimação e com o apoio dos estudos de epidemiologia local.
No contexto das doenças infecto-contagiosas, podem-se destacar dois grupos - as doenças essenciais e as doenças facultativas. "As doenças essenciais são sobretudo esgana, parvovirose e hepatite". O segundo grupo de doenças infecto-contagiosas - as doenças facultativas - é constituído por afecções onde nem todos os animais necessitam de vacinação. Somente os que vivem numa zona considerada de risco.
Um dos factores que influencia a escolha de protocolos vacinais é a epidemiologia local. Através dos estudos, os médicos veterinários podem decidir os esquemas vacinais a adoptar. Estes esquemas vacinais variam de distrito para distrito, de país para país. No fundo, a estratégia mais adequada é adaptada a prática clínica a cada caso e ao contexto desse mesmo caso. O factor de imprevisibilidade deve ser ponderado na prática clínica e nas políticas das autoridades sanitárias. Cada vez mais a geografia destas doenças tende a modificar-se e a espalhar-se, sendo a alteração climática um dos factores responsáveis.
O processo de diagnóstico de algumas destas doenças também é difícil e complexo. "Os vários testes são uma ajuda preciosa ao diagnóstico das doenças, contudo não representam ou definem o diagnóstico em si. É importante analisar os sinais clínicos do animal". Os estudos epidemiológicos que servem de base aos planos e estratégias de acção também são poucos ou inexistentes.
Por isso, e aqui dirijo-me aos proprietários dos animais de estimação, que a vacinação não é representada apenas pelas etiquetas coloridas que se colocam no boletim de saúde do animal. Não esqueçamos que existem muitas vacinas no mercado, de diversos laboratórios. Isso pouca importa. O que importa mesmo, é que a vacinação esteja de acordo, com as doenças do dito grupo de doenças essenciais; das obrigatórias por lei; e que para além dessas poderá ser sugerida outra, de acordo com a epidemiologia local. Como se "escudássemos" o vosso animal para todas as doenças, as quais poderá ser exposto.
Por isso em caso de dúvidas, perguntem o vosso médico veterinário, pois só ele poderá responder convenientemente à questão da epidemiologia.
No contexto das doenças infecto-contagiosas, podem-se destacar dois grupos - as doenças essenciais e as doenças facultativas. "As doenças essenciais são sobretudo esgana, parvovirose e hepatite". O segundo grupo de doenças infecto-contagiosas - as doenças facultativas - é constituído por afecções onde nem todos os animais necessitam de vacinação. Somente os que vivem numa zona considerada de risco.
Um dos factores que influencia a escolha de protocolos vacinais é a epidemiologia local. Através dos estudos, os médicos veterinários podem decidir os esquemas vacinais a adoptar. Estes esquemas vacinais variam de distrito para distrito, de país para país. No fundo, a estratégia mais adequada é adaptada a prática clínica a cada caso e ao contexto desse mesmo caso. O factor de imprevisibilidade deve ser ponderado na prática clínica e nas políticas das autoridades sanitárias. Cada vez mais a geografia destas doenças tende a modificar-se e a espalhar-se, sendo a alteração climática um dos factores responsáveis.
O processo de diagnóstico de algumas destas doenças também é difícil e complexo. "Os vários testes são uma ajuda preciosa ao diagnóstico das doenças, contudo não representam ou definem o diagnóstico em si. É importante analisar os sinais clínicos do animal". Os estudos epidemiológicos que servem de base aos planos e estratégias de acção também são poucos ou inexistentes.
Por isso, e aqui dirijo-me aos proprietários dos animais de estimação, que a vacinação não é representada apenas pelas etiquetas coloridas que se colocam no boletim de saúde do animal. Não esqueçamos que existem muitas vacinas no mercado, de diversos laboratórios. Isso pouca importa. O que importa mesmo, é que a vacinação esteja de acordo, com as doenças do dito grupo de doenças essenciais; das obrigatórias por lei; e que para além dessas poderá ser sugerida outra, de acordo com a epidemiologia local. Como se "escudássemos" o vosso animal para todas as doenças, as quais poderá ser exposto.
Por isso em caso de dúvidas, perguntem o vosso médico veterinário, pois só ele poderá responder convenientemente à questão da epidemiologia.
Vacinar não faz mal :)
16 comentários:
bom dia, a 1ª foto é linda.:-)E o assunto é pertinente...há outro que é o de fazer ou não a operação logo cedo...e os riscos da pílula.
Bom weekend.
Bom dia Ana,
:=) A minha Anubis é que é linda.
Fica tranquilinha, irei elucidar esse assunto, muitas vezes aqui discutido...
Next post! ;)
Beijinho e bom fim de semana para ti tb
Vacinar é uma necessidade.
Bom fim-de-semana.
António,
Vero, vero, tal como a necessidade de ir agora almoçar...;)
Bom fds para ti também. Continuação de de bom trabalho.
Olá Maria Paula as vacinas podem ser importantes, não discordo disso.Eu tenho uma gata rafeira e uma cadela caniche, estão sempre em casa, a gata nunca foi vacinada e tem 10 anos, a cadela tem 12 anos e só foi vacinada em bebé.Ambas são saudáveis.Beijinhos de amiga.
Olá Mary Paula
Gostei do artigo. Vacinar é muito importante. Os nossos amigos ficam protegidos e nós donos, protegidos ficamos também.
Beijinhos e um bom fim de semana.
Adelaide Figueiredo
Maria de Fátima,
Lamento, mas hoje vais levar na cabeça. E a tua sorte é não estares na Bandarravet...irias ver os meus lindos cabelos em "franja"!
Ponto N.º1:
És uma transgressora: A vacinação anti-rábica é OBRIGATÓRIA POR LEI NACIONAL E INTERNACIONAL, em todos os canídeos, a partir dos 3 meses, renovável anualmente.
Não importa que eles não saem de casa (onde fazem as necessidades?). Estamos a falar de VÍRUS, por isso TU PRÓPRIA podes ser a portadora do vírus, pela calçado, vestuários e fómites.
RECOMENDO, VIVAMENTE QUE REGULARIZES ESSA SITUAÇÃO.
Os casos de raiva ultimamente ocorridos em França, são por cães NÃO VACINADOS, levando, pelo plano de epidemiovigilância, ao ABATE DE DOS ANIMAIS EM CONTACTO COM O ANIMAL EM CAUSA.
É UM PROBLEMA GRAVE DE SAÚDE PÚBLICA!
Só para tua informação, transgressores como tu, aparecem aqui vários, e podes ter a certeza que não saem daqui com a vacina anti-rábica feita! De longe eu corroborar por um afrontamento à saúde pública!
Ponto N.º 2:
O facto de estarem saudáveis, não quer isso dizer que o estejam amanhã!
Vacinar é proteger e prevenir. E Maria de Fátima, já aconteceu DIVERSAS VEZES, adoecerem por doenças, protegidos pelas vacinas, doenças essas, mortais. As mortes surgem mais facilmente e como deves entender, ficar "estupidamenente" sem o teu animal de estimação dessa forma, nem eu, nem os meus colegas, somos milagreiros... e, a perda é inevitável de assumir.
Ponto N.º 3:
Animais IDOSOS têm o seu sistema imunitário mais debilitado, tornando IMPORTANTE, contrariamente à opinião pública, vacinar, elevando deste modo, o título de anti-corpos, necessários ao combate da doença.
Por isso, Maria de Fátima, pensa duas vezes, na tua falta de cuidados que tens com os teus animais.
Beijinhos
Bom fim de semana
PS: Sou, eu sei que sou assim, frontal. Quando tem de ser. ;)
Adelaide, amiga,
Hoje tive de "massacrar" a amiga anterior, lol
Proteger, prevenir, tudo em prole da saúde publica. SEMPRE!
Beijinhos e bom fim de semana para ti tb
Olá Maria Paula tens toda a razão.Muito obrigada pelo conselho.Eu gosto de pessoas frontais.Vou tratar desse assunto o mais rapidamente possível.Beijinhos de amiga.
Mimi,
Reconhecer o erro, é uma prova de crescimento interior.
;)
Quantas vezes, erramos por desconhecimento, eu muitas!
Beijinho e verás que irá valer a pena uma consulta de rotina.
Olá Paula
Tens toda a razão..vacinar sempre...pois nós os humanos também não nos vacinamos??? Ah pois é...os nossos amigos de quatro patas também têm de ser vacinados...para assim prevenir as doenças...
As tuas fotos são sempre fantásticas...e a Pimpim sempre no seu melhor!!!Eheheheheh
Bjs e bom fim de semana
Olá,
Tal como nós os animais também precisam de ser vacinados contra as doenças infecto-contagiosas só assim ficam protegidos. É de lamentar aqueles que não vacinam e os que vacinam apenas com a vacina da raiva que é obrigatória de lei.
Depois deste poste espero que as pessoas fiquem mais sensibilizadas e vacinem os seus animais de estimação e a Bandarravet estará ao dispor para as consultas e para qualquer dúvida.
Bjs e bom fim de semana
Bom dia Ana Cavaca,
Amiga, como o disseste e bem, a complementares o meu post. Obrigada linda.
Acrescento o facto, de, ao vacinar, que é o mesmo de prevenir, não remediamos.
Para aqueles que vão ao sabor da sorte, sem vacinar,ficar-lhe-ás bem mais oneroso esse risco, seja pelo tratamento em si, seja pela perda que se poderá verificar.
Um bom domingo amiga
Beijos grandes.
Olá Susy,
Tens toda a razão. Mas como sabes, já começamos a sensibilizar, diminuindo a taxa de mortalidade.
Espero que assim continue.
E este ano, mais clientes serão contemplados! :-)
Beijinhos e bom domingo
PS: Os Traumatizados estão bem!
Eu sei que sim... mas às vezes a falta de tempo não nos deixa margem para mais.
E para nãi levar um raspanete como a Fatinha, vou já avisando que tou a tratar disso. Creio que dos 6, só 1 tá em falta... lol
Jinhos.
Joel,
Acho bem... tu até foges do meu lado "leãozinho" ;)
Mas se vieres à Bandarravet, terás um desconto!
Beijos
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